Todos os dias, vertentes
extremas de movimentos sociais produzem uma nova safra de ativistas
delirantes. Talvez você não saiba disso porque está muito ocupado
existindo para além deste mundo bizarro. Talvez não saiba disso
porque não frequenta a deep web desses movimentos sociais,
que ocorre na tradicional e superficial teia eletrônica. Não é que
eu queira alarmar alguém, mas preciso contar o que vi em minhas
andanças por ruas escuras, quando era noite, chovia e um novo
universo se mostrou para mim acontecendo dentro de bocas de lobo e em
becos nunca antes desbravados. Sei que sobrevivi. Mas minha mente
ficou com marcas indeléveis.
Os criadores do site de
downloads gratuitos The Pirate Bay costumavam chamar suas vidas fora
do computador de “away from keyboard”, em tradução livre:
“longe do teclado”. Um dos responsáveis pela expressão
explicou, no documentário sobre o site, que eles
não faziam essa diferenciação entre vida real e vida virtual
porque a vida virtual era muito real. Acho que é uma das
definições que mais me marcaram nas últimas experiências com
leitura de mundo. Atualmente, a maioria das pessoas está conectada.
No tempo livre, estamos mais conectados do que desconectados. Logo,
quando interagimos com alguém “virtual”, não estamos
socializando com um ser que adquiriu uma segunda vida, como no jogo,
mas com alguém que existe e usa a internet apenas como uma extensão
de si mesmo, nem que seja da parte mais cruel dos seus arquivos
pessoais. Às vezes caminho pela rua e vejo pessoas aparentemente
dóceis. Sempre me pergunto se aquilo não é apenas um disfarce e
elas não são, quem sabe, responsáveis pelos perfis mais horrorosos
que comemoram na sessão de comentários de jornais, revistas e blogs
quando moças são estupradas por usarem vestidos curtos, quando
mulheres têm suas fotos íntimas vazadas por ex-namorados, quando
homens são assassinados por suas parceiras, quando brancos são
mortos por negros. Essas pessoas não são virtuais. Elas são
absolutamente reais. E estão destruindo a civilização ao
perpetuarem barbárie em nome da liberdade de expressão ou sob o
eufemismo de “justiça social” na internet. Não vou me ater
àqueles que dizem que uma mulher estuprada mereceu o que teve se
tinha comportamento lascivo. Esse caso já está bem fichado. O que
agora me oprime os miolos são os moralistas que defendem revanche
contra sujeitos que foram rapidamente classificados como opressores
ou descendentes dos opressores do passado. Moralistas que estão se
reproduzindo no que chamam de “espaços seguros” da internet, que
nada mais são, em boa parte dos casos, do que lugares onde pessoas
que se consideram oprimidas estão tramando discursos de ódio para
destruir “opressores”. Se você não conhece o tipo, logo vai
conhecer. Para apressar as coisas, no final vou indicar uma boa
página para que já se tome conhecimento antecipado da proporção
que isso está ganhando bem perto do teclado, ou seja, na vida real
que diz respeito a todos nós.
A alienação às vezes
nos traz calma. Se não sei que sou objeto de ódio e que há uma
torcida oculta aguardando eu ser prejudicada para então debochar da
minha queda, posso viver tranquilamente, ignorando o mal. Já quando
sei exatamente quem são meus “inimigos”, vivo tensa, à espreita
e à espera de que o pior aconteça a qualquer instante em qualquer
lugar sem qualquer pretexto plausível. Antes de conhecer o buraco
negro dos movimentos sociais na internet eu não sabia que eu estava
proibida de falar sobre racismo por ser branca e que sou odiada por
alguns negros porque eles supõem que os meus antepassados brancos
foram genocidas. Eu também não sabia que eu não podia usar
apetrechos “culturalmente negros”, como o turbante, por ser
branca, mesmo que minha mãe, negra (sou branca porque, olá, para se
gerar um filho é preciso misturar dois DNAs, e logo se pode deduzir
que tenho essa cor por causa do meu pai, branco), talvez tenha
passado para mim, sua filha, a cultura negra que ela não se
importaria de passar para sua prole. Com pai branco e mãe negra, sou
filha única. Se tivesse uma irmã negra, os criadores de regras para
negros e não-negros do movimento negro da internet diriam que ela
poderia usar turbante, mas eu, não. Mesmo que tivéssemos a mesma
mãe negra. Eu também não sabia que por ser branca e funcionária
pública sou corresponsável pela pobreza e pelo fato de alguns
homens pobres cometerem crimes como furto, assalto, latrocínio,
tortura. Tive uma infância pobre, mas isso não importa: o que
importa é que hoje sou “elite” porque sou branca e viajo para o
exterior e, por isso, tenho, de alguma forma, culpa pelos presídios
lotados. Outra coisa que eu não sabia é que as mulheres precisam se
unir em sororidade para derrubar aquele que é culpado por todos os
seus problemas: o homem. Não posso criticar mulheres. Qualquer erro
que uma mulher cometa é culpa de algum homem ou do espírito
machista que paira em todas as cidades e hipnotiza mulheres inocentes
sem controle sobre suas próprias ações a reproduzir o que sua
entidade criadora – O Homem – quer que elas façam. Preciso
desconfiar do meu pai, do meu namorado, dos meus amigos homens: estão
todos apenas tentando exercer domínio sobre mim e querem “me levar
de volta para o fogão”, como dizem algumas feministas (ou
femistas?) que veem o que ninguém mais vê. O homem que precisa ser
rechaçado não é somente o tipo que lê o blog Testosterona.
Precisa ser rechaçado também o homem que respeita sua mãe, sua
esposa, suas amigas, mas resolveu dizer à mulher com quem vive há
anos que o cabelo dela fica mais bonito quando cortado na altura do
ombro. Uma mulher pode dizer a seu namorado que ele fica melhor com
ou sem barba. Mas um homem que diz à sua namorada que ela fica
melhor sem usar sombra verde nos olhos é um opressor machista
culpado pelo estupro diário de mulheres em todo o mundo. Parece que
estou exagerando para causar impacto. Não estou. É exatamente esse
o tipo de conversa que está borbulhando nos “espaços seguros”
dos movimentos sociais na internet.
O problema são os
movimentos? Depende. Como eu já disse em outra ocasião, há
inúmeras mulheres defendendo coisas absurdamente diferentes, mas que
se intitulam “feministas”. O que acontece hoje é que eu, que me
denomino feminista porque acho que homens e mulheres precisam ter
igualdade de oportunidades (liberdade para agir além daquilo que a
cartilha conservadora ditou como o certo para cada gênero), sou
comparada, por pessoas sem conhecimento de causa (nem sempre as
culpo), com a mulher que responde por uma página de ódio aos homens
e também se intitula feminista. O correto seria ela se chamar
“femista” ou “misândrica”. Mas ela quer se chamar de
feminista e não há quem vai fazê-la mudar de ideia. Há, portanto,
vertentes esquizofrênicas dentro dos movimentos que criam
essa confusão na hora de saber quem é quem. A onda ultrapassou
tantos limites racionais que agora foi preciso criar uma página
chamada “Feminismo sem misandria” para separar feministas de
femistas, sendo que as femistas é que deveriam parar de chamar
aquilo que fazem de feminismo. Isso é a mesma coisa que eu criar um
grupo de mulheres loiras, mulheres de cabelo preto aderirem ao grupo,
berrarem que são loiras e depois eu ter que me afastar criando um
novo grupo chamado “loiras que não têm cabelo preto”. Feminismo
com misandria não é feminismo: é femismo.
Juntando todos os urros
da ala doente dos movimentos sociais, chega-se ao denominador comum
de que o responsável por todos os males da sociedade é o homem
branco heterossexual que vive razoavelmente acima da linha da
miséria. Mulheres são vítimas vitalícias, bem como negros,
homossexuais e pobres. São pessoas das quais não se pode cobrar
discernimento, porque a opressão social as massacra tão gravemente
que isso as impede de julgar situações e decidir os rumos da
própria jornada. Esses dias uma femista disse que os homens brancos
são os reais culpados pelos animais que morrem em abatedouros. Ela
queria dizer que não se pode cobrar de uma mulher ou de um negro
parte da carga de culpa que se tem com o holocausto animal, porque se
eles, mulher e negro, comem carne e bebem leite de vacas estupradas,
isso é mera reprodução inconsciente de um mal que começou com o
homem branco. O que é interessantíssimo, já que negros africanos
se alimentavam de animais muito antes do contato com europeus. Quando o vitimismo age para centrar os
holofotes numa suposta perene vítima, está apenas mostrando,
àqueles que enxergam bem, que se considera que essas pessoas são
extremamente estúpidas, tão estúpidas a ponto de não poderem
fazer escolhas. Você me dizer que as pobres mulheres tomam leite por
culpa do homem branco e que se eu quiser preservar a vida das vacas
eu devo combater o homem branco e não toda a sociedade que bebe
leite, parecerá, a mim, que você está chamando mulheres de
fantoches. As coisas boas do mundo devem ser louvadas por causa das
mulheres, as coisas ruins devem ser execradas porque são obra dos
homens. Esses movimentos sociais não estão se tornando muito
megalomaníacos e interesseiros? Um aviso importante: paranoia,
delírio de grandeza e megalomania são transtornos psicológicos,
e não características inseparáveis àqueles que querem justiça.
Segue um breve apanhado
(não literal, escrevo com as minhas palavras, mas as ideias e
expressões foram todas preservadas) de delírios paranoides tirados
da internet. Não pensem que são casos excepcionais defendidos por
um ou outro doente. Muitas dessas ideias foram “curtidas” por
centenas de pessoas. Páginas que disseminam essas mesmas ideias são
“curtidas” por milhares de pessoas. E também não
suspeitem que esse tipo de pensamento não vai crescer – já está
crescendo. Se o delírio coletivo pôde atingir os milhares de
pessoas que seguem Edir Macedo, por que não poderia existir uma onda
que leva dentro dos movimentos sociais? Fartas experiências
históricas nos mostram que condutas de ódio podem ganhar força
mesmo entre grupos aparentemente sadios.
1. Todo homem é um
estuprador em potencial. Ou seja, todo homem é responsável pelo
estupro diário de mulheres.
2. “A coisa tá preta”
é uma expressão racista.
3. Mulheres que
engravidam de meninos deveriam se recusar a amamentar esses bebês,
pois é do berço que devemos tirar o poder dos homens.
4. Todo branco é um
genocida em potencial. Ter orgulho da pele branca é ter orgulho de
ascendentes genocidas.
5. Todo branco é
nazista.
6. Um heterossexual
jamais deve falar sobre homossexualidade para um homossexual. Um
heterossexual deve se restringir a ouvir o que o homossexual tem a
dizer.
7. Se uma mulher diz que
foi machismo, foi. Não interessa o que houve. Se ela sentiu
machismo, basta a palavra dela, pois só mulheres sabem reconhecer
machismo.
8. Se um negro diz que
foi racismo, foi. Não interessa o que houve. Se ele sentiu racismo,
basta a palavra dele, pois só negros sabem reconhecer racismo.
9. Todo branco é
racista.
10. Homens brancos
heterossexuais dentro de movimentos sociais só servem para carregar
bandeira, financiar causas, realizar serviços. Não têm que opinar.
Têm que trabalhar e dar dinheiro.
11. Negros que namoram
brancos estão traindo o movimento negro.
12. Negros que namoram
brancos sofrem de Síndrome de Estocolmo, pois estão apaixonados
pelo opressor.
13. Todo homem é um
agressor.
14. Se quiser abortar seu
bebê porque descobriu que ele é do sexo masculino, ótimo. O mundo
precisa de mais mulheres, e de mulheres empoderadas.
15. Uma mulher que acata,
após argumentação, a opinião de um homem precisa se empoderar.
16. Gostos sexuais de
heterossexuais são todos pautados em construções sociais. As
únicas pessoas que podem dizer que “nasceram assim” são os
gays.
17. Estudos sobre a
história do negro, estudos sobre movimentos sociais, estudos sobre
algum assunto que desmorone o que um oprimido (mulher, pobre, negro,
homossexual) está falando são prova de academicismo. Vivência é
superior a estudo. Estudo, nesse caso, é academicismo de opressor.
19. Alimentar os filhos
com alimentos saudáveis e orgânicos e divulgar essa ideia é
atitude de gente gordofóbica e privilegiada. Não se deve dizer para
as mães alimentarem melhor seus filhos, porque mulheres pobres não
têm condições, neste planeta opressivo, de não oferecer a seus
filhos comidas que não sejam industrializadas, cheias de gordura e
açúcar.
20. Se se vai criticar
alguém que come animais, é preciso criticar homens brancos ricos.
Não se deve criticar o trabalhador pobre que chega a casa no final
do dia e cozinha macarrão com salsicha.
21. Pessoas negras de
religiões africanas que sacrificam animais devem ter o direito de
sacrificar animais. Querer impedi-las disso é racismo. Por que não
se proíbe o homem branco de comer foie gras?
22. Sacrificar animais em
religiões negras é cultura. Não se pode querer abolir isso
enquanto abatedouros não forem abolidos, pois essa discussão é
hipócrita. Não, touradas não são cultura. Touradas são atitudes
estúpidas de espanhóis brancos privilegiados.
23. O rapper
Emicida foi fotografado recebendo um beijo no rosto de uma mulher branca. Ele morreu como voz no
movimento negro depois dessa traição.
24. Mulheres deveriam se
relacionar apenas com mulheres. Mulheres que se relacionam com homens
são suspeitas ou ingênuas. Todo homem quer dominar uma mulher. E
toda mulher que aceita essa dominação sofre de Síndrome de
Estocolmo.
25. Verificar a
legitimidade de uma nota de cinquenta reais de um negro é racismo.
26. Não dar bom dia a um
negro é racismo.
27. Discordar de um negro
é racismo.
28. Mulher que vota em
candidatos do sexo masculino está perpetuando machismo.
29. Fazer feijoada na
versão vegana é um desrespeito à cultura negra. A verdadeira
feijoada tem restos de animais. E foram os negros que inventaram a
feijoada.
30. Pratos tipicamente de
culturas africanas não podem ter a receita alterada, pois isso seria
apropriação cultural. Se um prato africano leva somente três
ingredientes e você, branco, quiser fazer e acrescentar um quarto,
isso é desrespeito. E apropriação cultural indevida.
31. Mulheres bissexuais
usam lésbicas somente para se divertir. E quem não for lésbica não
pode nem começar a tentar contestar essa informação.
32. Um homem que luta
pela causa das minorias, mas não namora uma mulher gorda, uma
mulher negra ou um transsexual é abominavelmente hipócrita e só
adere à causa das minorias para roubar protagonismo.
33. Sempre que um negro
disser uma coisa e um branco discordar, eis a prova de que o negro
estava certo: o fato de um branco discordar.
34. Debater com um negro
e se opor a alguma ideia que ele apresenta é deixá-lo inseguro e
tacitamente querer rebaixá-lo à condição de escravo. Não se
“silencia” um negro.
35. Homens que não
querem fazer sexo oral em suas parceiras quando elas estão
menstruadas são machistas.
36. Um assovio na rua
deveria ser considerado estupro.
37. Mulheres são
estupradas e mutiladas todos os dias das mais diversas formas, mesmo
que não percebam.
38. Se um homem na
universidade fez uma mísera coisa que você considerou machismo, vá
e coloque o nome dele na porta do banheiro feminino, escreva ao lado
o curso que ele faz e incentive suas amigas a nutrirem essa “lista
de machistas”.
39. Se uma mulher quiser
dizer que um flerte bobo é assédio, ela deve ter o direito de fazer
isso e de denunciar o agressor.
40. Homossexuais mulheres
são boas. Homossexuais homens são só machistas com uma nova
roupagem.
41. É louvável que uma
mulher ameace cortar o pênis de um homem que está discutindo com
ela.
42. Somente pessoas “de
esquerda” podem ser veganas. Pessoas “de direita” sendo veganas
estão caindo em contradição, porque a exploração animal é culpa
do capitalismo e do livre mercado.
43. Um homem que se
declara feminista está roubando protagonismo.
44. Uma pessoa branca que
fica conhecida por sua luta pelos negros está apenas roubando
protagonismo. Negros não precisam que brancos os defendam.
45. Se você não foi
estuprada, não pode opinar sobre estupro.
46. É errado um homem se
masturbar imaginando uma mulher que não deu autorização para ele
pensar nela.
47. Hitler é avô de
todas as pessoas brancas de hoje.
48. Gordos saudáveis não
são exceção. São regra. Quem discorda dessa tese é gordofóbico.
49. Veganismo é
elitista. Pobres não têm acesso a comidas sem origem animal.
50. O patriarcado é
branco.
51. Se um negro explora
outro, é porque ele aprendeu a explorar com homens brancos.
52. Se uma mulher é
heterossexual, é porque a sociedade a ensinou a ser assim.
53. Homens brancos ricos
não podem reclamar de homens negros pobres que assaltam, sequestram,
torturam e matam pessoas. Se esses homens negros pobres fazem isso, a
culpa é do homem branco rico. Portanto, ou ele revê seus
privilégios, ou se cala.
54. Se uma mulher faz
sexo consentido com um homem e depois se arrepende, ela tem o direito
de alegar que foi estupro. O machismo age por vias escondidas e às
vezes é só mais tarde que se percebe que se foi vítima dele.
55. Pokemon é um desenho
homofóbico, pois personagens machos só se interessam por
personagens fêmeas.
56. Quando um homem diz
para uma mulher fazer uma coisa, ela deve fazer o contrário.
57. O negro não sabe o
que é viver um dia sequer sem ser vítima de racismo.
58. Homens devem ser
coagidos a urinar sentados. Se mulheres não podem urinar em pé,
urinar em pé é sintoma de uma sociedade machista.
59. Homens que possuem
bandas e vão para o palco sem camisa têm que ser humilhados e
obrigados a se vestir. Se uma mulher não pode fazer shows sem
camisa, homens também não podem.
60. Uma mulher bebe um
pouco. Um homem pergunta se ele pode beijá-la e depois pergunta se
eles podem fazer sexo. A mulher diz sim. Mas isso não significa que
ela consentiu. Ou seja, temos aí um grave caso de estupro, se ela achar que foi.
61. Se um homem se veste
de mulher só para brincar, isto é machismo.
62. Um homem branco que
se pinta para fazer um personagem negro está sendo racista.
63. Pessoas brancas não
têm cultura.
Acho que eu poderia
chegar a mais de mil falas diferentes, nesses termos, vindas de
pessoas envolvidas com movimentos sociais. Mas paro por aqui.
Sessenta e três itens já deve ser suficiente para enojar algum
leitor razoável que não tolere discurso de ódio, não interessa de
onde ele venha. Alguns dentro desses movimentos pregam a igualdade. E
alguns, que estão vencendo debates no berro, pregam segregação e
ódio. Repito: isso não é raro – e está aumentando. Se você é
um dos “privilegiados”, cuide para não ser odiado, surrado e
morto como “mera justa reação do oprimido”.
PARA VER MAIS (e tentando ver o lado "humorado" dessa esquizofrenia)
Ambas excelentes.